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Showing posts from June, 2005

i´ll miss joni.

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Just trying to forget.

"meurs ou tue!" *

Lentamente abriu os olhos, de certo acordou com os latidos dos cachorros vadios que rodeam qualquer lugar. Esfregou a cara com as mão, não sem lembrava o que havia sonhado a instantes atrás. Se sentia terrívelmente mal. Sentou-se então ao piano, e começou a frasear; tocava particulamente bem. Ao transitar pelos agudos fazia soar um som fresco e cheio de vida - que ao fechar os olhos, podia sentir o cheiro de uma aléia completa, com uma diversidade imensa de flores, e acariciar os cabelos cacheados e loiros de um pequenho querubim que ali passeava e que, serelepe acompanhava o ritmo com pulinhos, acompanhado por anjos que tocavam trombetas ao seu redor. Ao passar para os graves sentia um pesar no peito, que de alguma forma lhe agradava, e passou assim, um tempo incontável se deleitando, escorregando seus dedos pelas teclas, brincando com as nuances, e com os olhos cerrados, sentia todo o significado que tocava; no entanto, a música chegou ao seu ápice e percebendo agora que, quase ba

olha que bonitinho

Entrou no campo verde usando não mais do que roupas em frangalhos, tinha os olhos de um amarelo amedontrador - amarelo de dar nojo. Andava ao acaso, vociferando palavras desconexas, achou um saudável limoeiro, e então, de subito, cravou seus alvos dentes no tronco da árvore [sic]. Ele sim tem grandes cornos de alce; ele sim!

on the edge. i think i´m going to fall

Modern Lovers - Hospital When you get out of the hospital Let me back into your life I can't stand what you do I'm in love with your eyes And when you get out of the dating bar I'll be here to get back into your life I can't stand what you do I'm in love with your eyes I can't stand what you do Sometimes I can't stand you It makes me think about me That I'm involved with you ...But I'm in love with this power that shows through in your eyes I go to bakeries all day long There's a lack of sweetness in my life And there's pain inside You can see it in my eyes There is pain inside You can see it in my eyes It makes me think about me That I've lost my pride ...But I'm in love with this power that resides in your eyes You live in modern apartments Well I've even got scared once or twice Last time I walked down your street There were tears in my eyes Well now these streets we all know They help us cry when we&

O jogador

"- Note que não falo de minha escravidão, pois desejo ser vosso escravo. Falo disso como de um fato inteiramente independente de minha vontade". Dostoiévski

no

não era para ser assim; não mesmo.

observação do nada

Rasteja pelo chão ao passar, devagarzinho, até chegar no pé da cama - esquenta meu pé-, vai pintando todo o quarto, mudando a cor e as sombras . Tudo muda mas não para mim. Não sou nenhum garoto com os chifres de cervo; não sou não. :~

2º tentativa

Estava eu então deitado, nunca havia maquinado (é o que geralmente faço, infelizmente) sobre falar aquilo e quais as conseqüências daquilo; apenas queria falar, só isso. Pensei que nunca havia falado pra ninguém, assim ao vivo, antes rodeava minha cabeça e falava chorando na frente do espelho ou me machucando, ou ainda quando escrevia em alguma de minhas cartas suicidas. Mas desta vez queria muito falar, mas ao mesmo tempo achava ridículo. Então ensaiei três vezes, até que falei a quarta, em voz baixa, mas fui ouvido. O que veio a seguir não foi não de inesperado, ou melhor, eu sabia que a resposta não seria nada demais, nunca é; mas será que deveria ser?

Você acharia algum absurdo...

" Outra te direi: não há criação de nenhuma dentre todas as coisas mortais, nem algum fim em destruidora morte, mas somente mistura e dissociação das coisas misturadas é o que é, e criação isto se denomina ente homens " Empédocles, citado por Plutarco Conceito e idéias básicas a cerca da Teoria Dualística Na frase de Empédocles, entenda por "coisas", o elemento quimico carborno, e esse conceito será abordado ao decorrer do texto. Parto do princípo que o carbono é vida . Estando presente em quase tudo, uma reflexão surge dessa onipresença carbonística. O carbono estando presente em tudo, carrega em si alguma particularidade, que chamaremos de dual . O conceito dual parte da indagação sobre a capacidade do carbono de constituir vários elementos diferentes, moldando-se como se fosse uma espécie de mutação, que se adequa à forma presente, mas ainda sim guardando a sua ontologia inicial e consegue acumular um grande número de formas. Sendo assim, não é nenhum absurdo f

All over again

Trying your luck - Strokes "You said you couldn't stay You've seen it all before, I know And sold you on their way Oh honey that's ok No harm, he's armed Settin' off all your alarms When I find out I hope it's you who set this trap And stuffers rarely change At least I'm on my own again instead of Anywhere with you Oh tell me it's all the same And I've lost my place again I know this is surreal But I'll try my luck with you This life is on my side Oh I am your one Believe me, this is a chance Oh, oh Let's see what is for sale He's trying not to give his job a chance It's never gonna be It's sad, but I agree The signals don't seem right It lasts for just one night, and then I'm sorry that I said That we were just good friends No harm, he's armed Set it off all your alarms Entranced, I can't Be here in time I'll think about that And I've lost my page again I know this is surreal But I'll try my luck

ansiedade

na medida em que o tempo passa, tudo aqui dentro vai se quebrando; o processo é lento, muito lento. ><

assim como nos filmes

Outro dia desses chegando em casa, sem querer assisti um restinho de filme com minha irmã; o filme sobre alguma história de amor clichê - triângulo amoroso. Nos filmes, o cara que perde a moça, o grande amor de sua vida, aparece na cena chorando, bravejando palavras de amor, e ela, absoluta, parte em retirada para um amor mais seguro, ou de vez em quando, nem isso. Mas enrendo reserva algo milagroso para o nosso apaixonado. Em um bela manhã, depois de ter chorado e de ter sofrido um horror na noite passada (não mostrada no filme), sai ele envolto em uma coberta, com a cara amassada de choro, e encontra o grande amor de sua vida, ali na sua frente, pronunciando sua decisão; é exatamente nesse momento em que a película acaba. Na vida real, ela nunca volta, sempre escolhe o caminho mais fácil e cruel, e as noite solitárias se prologam ad infinitum .

Blur

Strange News From Another Star All I want to be Is washed out by the sea No Death Star over me Won't give me any peace All I want is light relief Put the crazies on the street Give them guns and feed them meat They'll shoot the Death Star down Dig a hole and put it down A thousand miles underground They say it's no game There's strange news from another star I'm lost, I'm lost There's strange news from another star Give me all your stuff Until I can't get up Watch the whole world freeze Counting tin cans in our sleep Submarines are diving deep And don't believe in me And don't believe in me All I've ever done is tame Will you love me all the same Will you love me though it's always the same

Laser.

Um dia qualquer estava andando de carro distraído voltando para minha casa, então um sinal fechou, daí fiz o que todo mundo faz, dei uma olhada para os lados. À minha esquerda havia um outdoor que trazia os seguinte dizer: "Quer parar de fumar? Revolucionária técnica com laser". o.O Como? Não consigo nem imaginar. Um picareta com um jaleco imundo, cara de vendedor de cocô tira uma maleta cheia daqueles laser que se compra na feira, bota as pilhas e fica apontando o laser para o seu olho - isso mesmo, pro seu olho -, depois entre as suas sobracelhas, seu pé ( que é onde fica o ponto central do seu vício), e ele, (vamos dar um nome, que tal Carlitos) Carlitos lhe dá um sorriso bondoso e diz que você está curado. Ao voltar semanas mais tarde, 30 maços depois, vê que antes o consultório que mexia com a alta tecnologia do laser, fuciona agora uma clínica de estética canina. Impressionante o tanto que as pessoas são impressionadas com laser, é só falar que tem laser que eles fi

foi quase.

Sábado, umas três e pouco da tarde, um sol a pino e eu fumante e ex-atleta, correndo com uma bola nos pés. No finalzinho do 1º tempo, exarido, me engatinhava em campo torcendo pelo final da peleja. Foi quando recebi uma bola e dei o último gás -ou pelo menos o que eu achava que era. Já no ápice da corrida, senti uma dificuldade tremenda de respirar e comecei a ser apagado, como nos desenhos, senti minha perna, depois meu dorso e logo após tudo desaparecer. A última coisa que me lembro foi um tanto de terra entrando na minha boca e meus olhos virando para trás. Depois disso acordei assustado com meu pai em cima de mim. É, tive uma parada respiratória; e se meu pai não estivesse lá, quem sabe o que poderia ter acontecido. Mas tô vendo as coisas diferentes agora, nem vou perder mais tempo. Ah, sei lá, mó estranho escrever isso. C ya!

Ligue os pontos

Quem leva a sério horóscopos e astrologia? Eu digo, pessoas que não tiveram uma infância divertida e criativa, e trazem esse rancor para a vida adulta. Alguns até com discrição, mas outros agem deliberadamente como maníacos. Estava reparando o céu um dia desses, em um noite clarinha, onde dava para ver e contar todas as lindas estrelinhas; lembrei então das constelações e etc, essas coisas tem formas de bichos e seres mágico e objetos comerciais, né? Pois então, imediatamente me veio à cabeça a imagem de um astrônomo P.h.D em algum assunto muitos específico e chato, com seu jaleco, cabelo bagunçado e óculos embaçados, retirando uma uma folha gigante de uma impressora que mostrava a imagem de uma galáxia distante tirado pelo telescópio Hubble ; e com maior euforia, estendia ao longo de seu escritório, no chão, pegava um bocado de canetinhas coloridas, se sentava de barriga para baixo, levantando as pernas serelepes, arrancando a tampa da caneta com a boca e ligando os pontinhos, tentand

¬¬

Queria saber como é.

três arranhos cravados nas costas

Finalmente a demo do Watson saiu! \o/ -eu quero envelhecer

Essa gentinha

Em vasta sala a família fazia o desejum. O lugar era alimentado de luz por imensas janelas quadriculadas, três em cada extremidade, os raios solares batiam a extamente dois passos da primeira primeira cabeceira de cada ponto, para não incomodar os presentes, a mesa desproporcional estava vestida em uma toalha de fino linho de matiz bege chamapagne, ao longo da mesa brotavam flores silvestres, mergulhados docemente em tulipas de cristal. O clã estava trajando roupas matinais, exeto o pai, que trajava um fraque preto - muito bem cortado - que fazia um contraste certo com o colete cinza mezzo juntamente com com a gravata, de mesma cor só que mais clara; iria ao escritório de certo. A criadagem toda em volta servindo com abundancia todos os confeitos que, ao se ver fazia qualquer um salivar. Falavam entre si em tom blandíflou, mostrando a alta estirpe da qual eram provinientes; falavam sobre as notícias que o periódico estava dando naquela manhã atipicamente ensolarada. Falavam como se tiv

Perca a linha =P~

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Resolvendo o problema das desagradáveis noites de sexta sem nada para fazer, um grupo de agradáveis DJs se mobilizou para marcar uma agradável festa na agradável Landscape (antiga Arena - Centro de Atividades 7 Bl. F 01 Loja 33, próximo a adm. do Lago Norte), onde a cerveja é agradavelmente gelada e não existem os desagradaveis fumódromos. No som Gustavo Bill e Luis Speedkills colocaram agradáveis canções de eletro-indie-pop-batidão com o swing dançante das ultimas novidades de Sobradisney Rock City enquanto Monstrão e Pauleira se dedicam a tranquilidade Soul, R`n`B, hip hop branco, Ginga maneira mostrando agradavelmente a sensibilidade latina maltratada que habita tais corações. E quem chegar cedo não só podera perder a linha por muito mais tempo como ainda economizará o dinheirinho para mais uma cerveja pois até as 23hrs só são necessários 5 pilas para dançar a noite toda. Perca a Linha! Sexta, 10 de Junho Bill + Speedkill + Pauleira + Monstrão 5 reais até as 23, 7 depois LandScape (

de noitinha

Num entardecer especialmente romântico, o céu de um azul turqueza que era intercalado por nuvens magras, que pareciam a fumaça solta de um cigarro, a lua estava de uma prata límpida. Eu estava com as pálpebras pesadas, um pouco febril até. Ela falava comigo com muita dificuldade, como se cada palavra solta uma lágrima que lhe percorria a face e lhe ardia; suas mãos nervosas seguravam as minha com uma força delicada. Mexia nos cabelos constantemente, percebi que seus olhos estavam mais escuros, pois as olheiras, marrom terra, escureciam não só os olhos mas toda ela. Me fez um afago demorado e aproximou seu rosto ao meu, e senti que sua pele estava morna e molhada, e ao dar um beijo pude sentir o gosto salgado. Limpei suas lágrimas e ela se foi; pegou minha mão, e foram se separar apenas no último toque possível. Não podria haver jeito melhor de acabar tudo. :~

rrrrrr

hey você, é você mesmo, nem adianta olhar pro lado. Você sabe que eu sei que você sabe, não sabe? E isso é triste.

Ela

Fazia tempo que não a via, uns dois anos acho. Comprimentei ela, e de relance vi as mãos - as veias para ser mais necassário. Enquanto ela falava, com os grande olhos azuis esverdeados bem expressivos, aconteceu aqueles efeito slow motion , como no cinema, e comecei a me lembrar de como os meus dedos escoregavam em seu cabelos em algum lugar perdido pelos idos de 97; brincava que tirava as veias de sua mão com a lapiseira, e por qualquer motivo pedia sua borracha - aquelas compridas. Recordei também da nossa formatura, o dia que eu ia falar; falei sim, mas não o que deveria, mas sim, palavras de tristeza pra o meu amigo, o Johnnie Walker , conhece? :) E alguns anos mais tarde, já grandinho, quando ela me falou da tatuagem - uma obra prima nas costas, linda. E isso se passou em menos de 5 minutos. De volta pro futuro, brou. -all falls down

[ o ] click!

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Henri Cartier-Bresson . Lembrei agora de uma sessão de fotos que ele fez que achei uma coisa genial. No dia em que a bolsa de New York quebrou, ele comprou um jornal que relatava a not�cia e pediu para fotografar as pessoas que passavam. E captou com maestria aquele o sentimentos das pessoas diante do ocorrido que foi um dos maiores do sec. XIX. Infelizmente não consegui nenhuma foto dessa série :( Mas deixei aí uma foto que acho linda.

Estar só

Quando caminho e estou só, o que acontece muito, me vejo cercado por um mundo preto e branco. Ando geralmente em passos lentos e preguiços, reparando bem os movimentos do meu braço e me quetionando sobre ele, o que faz com que o mude um pouco, percebo o quão esquisito é ficar anadando com os braços balançando com se fossem independentes ao meu corpo. Eu olho as variedades do chão - textura, cor, matéria-prima. O vento me toca e faz balançar minha camisa, que faz uma ondinha gostosa, que se deleita ao passar pelo meu corpo; coisa que nunca se percebe andando em compania. Os componentes físicos são interessantes, e quem dera que fossem só eles que me acompanha em vôo solo. A cabeça martela questões propositalmente deixada à míngua de qualquer reflexão profunda, e elas vem, sem nem pedir a devida licença, assolar o pobre. Absorto nesse duelo, vejo as pessoas passarem céleres, e de quando em quando, um rosto conhecido, o sorrisso amarelo e alguma saudação polida é o máximo que consigo faze

Eita, ela é agora a pessoa que eu mais respeito

Ela é linda, inteligente, talentosa - mestra na arte de copula vaginal e anal, tendo doutorado em chupetinha, pela Sorbonne. É ela, Traci Lord , que deu um golpe de gênio na indústria pornográfica, vide link; e agora, acima de tudo cantora de sucesso. Como pode, considero-a o DaVinci da arte do entreterimento, ela consegue tudo. Nós te amamos TraciXXX!

Econtro com o Dr. Sono

Pois lá eu estava, em um corredor bolorento cheio de portas burocráticas, com aqueles quadrados de vidro em letras pequeninas dizendo o nome e o cargo do dono - sempre muito chato. Fui até a metade do trajeto, a lâmpada me incomodava pois estava oscilando. Li na portinha, escritório do Dr. Sono, sub-chefe de divisão. Adentrei o recinto, uma saleta mais sem graça que o corredor, onde haviam 3 cadeiras de madeira - que gritavam desconforto -, e à direita uma velha mesa onde sentava um senhora do período quaternário, sua face se assemelhava com um pergaminho onde Aristóteles escreveu Ética à Nicômaco, sentada de frente a uma pilhda de papéis com cara de poucos amigos; pois então, sentei-me na cadeira do meio e aguardei que ela falasse comigo, o que não aconteceu; em tom baixo de voz perguntei a ela se o Dr. Sono estava e se poderia me atender, e ela numa voz grossa disse que o doutor havia se ausentado e que poderia demorar um pouco. Depois disso nenhuma diálogo foi feito; o silêncio sepu