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Showing posts from October, 2008

and when i die i don't wanna choke on my last breath

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Cadence Weapon i think I'm ready to quit commercials sets the precedent the truth is ruthless with the smoothest of pestilence i tried to finger point what ashes to anoint till i found allow that couldn't strip joint at the hip selling point was demographics the younger the better, your brother would sell' er some antics antics, zany is the brain you get de-fried but the companies are hungry for this distant design or the youth culture supulca, two users and doomed futures, an industry for the heartless business man business plans are in-demand but this man be drastic cause they're nothing more American than smoking someone's bones from out the closet they probably just have decapitated names cold-gated scums with that home on the range pages of scripture about pain and evictions with a field of caskets, a modern Damascus into my abode humble stumbling over opposing numbers crumbled pillars under which a mother wouldn't know comfort but let me get this straight,

gris dedans au bleu

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As suas mãos estavam tão brancas, suas veias pareciam estradas. Passava sua mão esquerda na colcha, que parecia estar tão limpa e branca, mas estranhava por estarem tão lisas, não sofrendo atrito algum. Tentava tocar seu corpo, mas este lhe parecia tão frágil; tinha medo, muito medo. Queria fazer um poema sobre aquele momento, o seu grande momento, deveria se fazer algo estando naquele estado. O que ele ia fazer, dar um suspiro e pronto. Não! Queria dizer as coisas mais bonitas, mais humanas. Ir contra tudo e profanar a cruz. Acendeu a vela que estava do seu lado, apagou as luzes. Nenhum padre iria velá-lo. A vela é egoísta e fraca; na verdade não ilumina o quarto, só a ela mesmo, como todo seu esplendor branco e suas consistência dúbia. Fora de seu centro não havia nada, só a penumbra. Ah! A romântica penumbra, que tanta vez ele quis, ao ficar com uma mulher, para se ver revelada a ele, só ao toque, a visão era privada de tal conhecimento. Tinha medo desta penumbra, lhe ocultava misté

adágio

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Na curva celeste era onde você deveria me esperar. O dia haveria de ser iluminado, como na hora em que Deus falou: “Que haja luz!”. A cornetas tocariam em harmonia indo a seu encontro, te falar que eu te espero, paciente, onde me deixou. Sim, está frio e chove fino, sua falta me fez chorar e com meu choro vem a chuva; fina por que meu choro é contido, escondido. Tenho vergonha! Digo isso agachado; com as gotas misturadas às lágrimas escorrendo na ponta do meu nariz. Já nem posso me ver, embaixo de mim se formou uma poça composta de uma trindade magoada: dor, sangue e vento. Vento que sai para os quatros cantos uivando por ti. Caem nessa poça as minhas lamúrias, ao tocar uma gota, círculos concêntricos se formam tampando minha face; quanto mais tento olhar, mais sou deformado. Irado, pulo repetidas vezes até que a possa se espalhe e agachado novamente começo a babar e como o elástico de saliva pendendo em minha boca, eu blasfemo o amor.

vocE não estava lá

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Os pássaros são criaturas absolutamente perfeitas. Seus planos de vôo, seu domínio do céu. Os homens sempre olharam com inveja essa incrível habilidade de planar no céu, poder comer as nuvens, e para os que estão lá embaixo, lançar olhares, como um belo aristocrata. Pássaros precisam de sombras minúsculas para se refrescar, podem ficar sem gastar um pingo de energia ver tudo. Mas se repararem suas pernas são tão finas, parecem gravetos. Eles se movimentam com lerdeza no solo, são desacostumados a se oprimido pela gravidade. Malditos sejam. Reza uma lenda que o vulcão Uiploc, vulcão escondido na Irlanda, irá acordar e devastar tudo na terra; e os únicos que sobreviverão serão aqueles da espécie homem-pássaro. Homens e mulheres com as pernas incrivelmente finas e curtas, mas com braços imensos, musculosos peitos, que de tanta tração que geram, conseguem vencer a gravidade e voar. Não era agora um homem voando com asas de cera, eram maquinas aéreas. E, é claro, eles matariam tudo por comi