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Showing posts from February, 2009

amor

AS MÃOS CHEIAS […LES MAINS PLEINES] Aos inocentes Se vos perguntassem, à queima-roupa A inocência é uma virtude? Eu cá não respondia Tentava desconversar Diria: «— Vossemecê já leu Cézanne?» Algumas pessoas esquecem-se de mentir E afirmam: «— Não faço ideia!» Não podemos obrigá-las a todas. Naturalmente, a inocência não é uma virtude Porque, passado tempo, seria de desconfiar A minha tia tinha imensas virtudes. Ainda as tem. E ela é velha. Os Gregos também tinham virtudes E os Gregos não eram inocentes Visto que guilhotinaram Sócrates. É difícil de julgar, claro, nós não estávamos lá Mas o mais seguro, em semelhante circunstância É abster-nos de responder E tentar desconversar... Caso não se consiga, podemos sempre suicidar-nos. 9 de Fevereiro de 1948 § BOM-DIA, CÃO [BONJOUR, CHIEN] Avisto na rua um cão Digo-lhe: como vais, cão? Pensa que me responde? Não? Pois bem, mas ele responde-me E isso não é da sua conta Agora quando se vêem pessoas Que passam sem sequer reparar nos cães Sentimo

s p leen eu atm

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Então olhe! As questões sendo postas uma após a outra. Você não concorda com muitas delas, mas paulatinamente, vai achando que elas são verdades imutáveis. Pobre daqueles que não mudam. Ao olhar os olhos daquele que sofre, se tem pena. Leia como um romance, de forma tácita, sem querer. Diga, só mais uma vez, que quando ainda criança você abraçou alguém por medo. Eu gostaria muito de ser esse alguém. Medo de não ter ninguém para se apegar, estar lado a lado com a solidão. Ela e você. Dos naufrágios que foram meus amores, posso dizer, eu me arrependo. Sim, de ter sido egoísta e arrogante. Espero que um dia eu possa ser contente com alguém, no momento certo, na hora exata, no perfect timing. Sem olhar os pequenos defeitos. Um sorriso seu faz com que o splenn ir embora. A reminiscência do peso que carregas na costas, quase não agüenta, que ser Jesus cristo. Ele realmente existiu? No silencio de minha racionalidade, vejo tudo cruelmente claro. A luz seca minha lagrima, pareço nunca estar ch

vem que tem!

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Palmeiras, o Campeão do Século Nenhum clube brasileiro colecionou tantas glórias no século XX quanto o Palmeiras. Essa primazia foi reconhecida pelo jornal Folha de São Paulo , que organizou um ranking de clubes brasileiro de acordo com seus títulos. E, claro, ninguém foi superior ao Verdão Confira todos os títulos do Palmeiras: Títulos Internacionais Campeonato Mundial Interclubes da FIFA - 1951 Copa Libertadores da América - 1999 Copa Mercosul - 1998 Troféu Ramón de Carranza (Espanha) - 1969, 1974 e 1975 Torneio do México (México) - 1959 Torneio Quadrangular de Lima (Peru) - 1962 Torneio Cidade de Manizáles (Colômbia) - 1962 Torneio de Florença (Itália) - 1963 Torneio Pentagonal de Guadalajara (México) - 1963 Copa IV Centenário do Rio de Janeiro (Brasil) - 1965 Torneio Quadr

poema parnasiano

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ri rir ri rir ri rip pir

Só se morre uma vez e é por um longo tempo . Jean-Baptiste Paquelin (Moliêre)

formado

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"Late" [Chorus: Kanye West] I'll be late for that, baby I'll wait for that If you had a taste of that, you'd probably pay for that I'm comin in when I feel like To turn this muh'fucker up only if it feels right I'll be late for that, I can't wait for that I think I was made for that So I'm comin in when I feel like To turn this muh'fucker up only if it feels right [Kanye West] Stop all your blood claat cryin, I was flyin Made it to school with barely 'nuff time to sign in Yeah I hear the alarm, yeah I hear you mom Yeah yeah I don't wan' be broke when I'm 31 They said the best classes go to the fastest Sorry Mr. West there's no good classes, and that's what yo' ass get Not even electives? Not even prerequits? You mean I missed my major by a couple of seconds? Now I'm in the shop class or the basket weavin With all the rest of the muh'fuckers underachievin Man, this is a insult I went to junior high with

micro conto conto mini

Em meu imaginário circundam criaturas inexplicáveis, pouco críveis. Seres alados, com colossal e musculosas asas de anjo, criaturas bisonhas e asquerosas, com mil bocas e três cabeças, que todas as noites me conduzem para seu mundo encantado. Faltam adjetivos, em minha vã tentativa de exprimir o que ocorre nesse local tão longínquo. Um dia o sol virou Soleil, as nuvens imensas, fumaças; que inebriantes, me faziam compreender a lógica subatômica. Mas nesse mundo, tão cheia de coisas imaginárias e oníricas, não havia a pedra filosofal do homem, o amor. Não que na houvesse tido, mas em tempo coevos, figurava como uma lenda, que de tão distante, parecia cada vez mais mentirosa. Gostaria de obter a grande graça dos castálicos.