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Showing posts from 2010

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As plataformas do silêncio absoluto do pesar. Os gritos que vem da sombra escura do teu ser. A pulsação equivalente ao de um terremoto. As horas passadas olhando para paredes e relógios. Sem graça, com um olhar torto, inconveniente. Os sinais vermelhos sangue. As pinturas dos muros, difundem o caos urbano, traços finos, fortes, criando um espelho. E reflete o mundo, as pessoas, as injustiças, o amor, a esperança e revolta. A droga que me faz pensar, me faz rir como um menino, trazendo-me de volta à minha infância: Aurora da minha vida. Ilustre beleza que ninguém vê. Raros são os pontos inusitados dessa jornada. O vidro do carro/avião separa! Nuvens quadradas, ritmos de dança e palmas. Palmas para a vida, que insiste em me surpreender, um salva de aplausos para a lua: solista cor de prata, linda nos monólogos noturno, soturnos, como gato preto com olhos amarelos. No balanço do seu rabo, seu bigode esguio bailando pela casa sem ver. Recordações são tudo o que eu tenho para mim. Expressa

Farvel min skilpadde!

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"Something About Us" Daft Punk It might not be the right time I might not be the right one But there's something about us I want to say Cause there's something between us anyway I might not be the right one It might not be the right time But there's something about us I've got to do Some kind of secret I will share with you I need you more than anything in my life I want you more than anything in my life I'll miss you more than anyone in my life I love you more than anyone in my life
Quando me encontro sozinho, admirando a tela branco, um súbito pensamento triste me passa a cabeça. A noção de estar vivo, infrutífero, sem destino e sem saber para onde olhar. Enquanto todos seguem suas vidas a passos acelerados, fico parado admirando a sujeira que corre para o bueiro, e dali o esgoto. Musgo! Autor de obra exterminada, verme que faz peso na terra. Meu coração parece estar congelado em um cubo de gelo utópico, navegador sem bússola que parte ao encontros das Índias perdidas. O passo lento dos mil relógios que tenho, os olhares dos estranhos que passam por mim deixando apenas seus detalhes. O Céu circunda a todos, aberto como os braços de sua mãe, sempre acolhedor. A brisa gelada penetra por todos os buracos do casaco. A saudade de casa me leva a pensar besteiras, o ócio é a perfeita oficina pra o diabo negro que vive sempre a espreita. A degola está próxima, não importa a sua atitude, o choro vem compulsivamente, lá está ela, ao meu lado, meus dedos acariciam suas pern

vrjknfianfj

Estar só Quando caminho e estou só, o que acontece muito, me vejo cercado por um mundo preto e branco. Ando geralmente em passos lentos e preguiçosos, reparando bem os movimentos dos meus braços e me questionando sobre ele, o que faz com que o mude um pouco, percebo o quão esquisito é ficar andando com os braços balançando com se fossem independentes ao meu corpo. Eu olho as variedades no chão; textura, cor, matéria-prima. O vento me toca e faz balançar minha camisa, que faz uma onda gostosa, que se deleita ao passar pelo meu corpo; coisa que nunca se percebe andando em companhia. Os componentes físicos são interessantes, e quem dera que fossem só eles que me acompanham em vôo solo. A cabeça martela questões propositalmente deixadas à míngua de qualquer reflexão profunda, e elas vêm, sem nem pedir a devida licença, assolar o pobre. Absorto nesse duelo vejo as pessoas passarem céleres, e de quando em quando, um rosto conhecido, o sorriso amarelo e alguma saudação polida é o máximo que c

a neura

Oxmo Puccino Titre : 365 Jours Album : L'arme de paix [0 ] [Ajouter / Rectifier les paroles] Le bruit de la pluie sur le bitume, En panne d'essuie-glace Mon pare brise pleure, Mon humeur durcit la glace Ceux qui disent "le temps c'est de l'argent" Sont dans l'erreur, Si on met les euros de côté, pas les heures Je commande un café avant le texte pondu Demande mon dû, car j'ai trop posé Avant que le sucre ait fondu Souvent en avance, le temps m'importe mon pote !! Si tu ne peux pas être à l'heure il faut que tu te télé portes Quand on se rate, y'a pas de prochainement La vie est courte et la mort a tout le temps, Né le matin, majeur à midi, vieux dès vingt heures L'histoire oublie les héros pas les vainqueurs Refrain : 365 jours puis 700 Le temps commpence à compter tu l'espionne 365 jours puis 700 Le temps commence à compter tu te questionnes La verité depend de celui qui écoute Et peut importe ce qu'on dit le temps révèle tout,

iiiiiiiiiiiiiiiiiii

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Somos seres complexos, que viajam pelo universo em anos-luz, compreendendo em nossa essência, apenas milionésimos de centésimos de segundos. Por entres as florestas, as formas de viver e se adaptar, conseguimos nos soerguer para o topo da cadeia alimentar, dominando com punho de ferro o destino da vida. Para entender de onde vivemos, dividimos os conhecimentos em pequenos pacotes de informações, separamos irmão gêmeos, as ciências humanas e naturais, repartindo o que em e sempre foi parte de um todo. De uma hora para outra, o ser humano se separou da natureza, distingui-se de sua mãe, como um filho mal-criado, criou um útero artificial, suas cidades cinzas, de concreto aramado. Botou seus irmão em zoológicos e zombou do caos e do acaso. Como rei absolutista cego de poder declarou: “ O mundo sou eu!”. Cantando “feliz aniversário” a cada míseros 360 dias, apagou as velas, e caiu na escuridão de sua prepotência. Após dominar os seres ditos não racionais, passou a escravizar seus iguais,

poema parnasiano 2

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Reticências... O silêncio absoluto entre amantes, sensação de impotência, pesar humanamente impossível, intragável. As horas passam numa vagar tedioso, como por um milagre, ela queira falar com você. Bobo que é, responde de pronto. Sim, sim. Deixa comigo, irei tratar dos detalhes práticos; para então o ... O velar da lembrança, dos bons momentos, da vida plena com um significado vazio. No rio da sua vida, eu fui pedra. Ignorar, deixar de perceber, esperar. A vida segue sem essa comunicação, o ego se arrastado por entre as plataformas bege, meu paletó, minha assinatura. Dr. Relaxo uma vez dia, como um astronauta sem peso para carregar. Em meu caderno preto: Por poemas nunca escritos Com peles nunca antes vista Me namo... Estrelas distantes, me transportam para a Queda do homem. Pegam nossa humanidade e nos afundam no profundo. Quebrado, estou qbraeduo.
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since I met you left you i found the world so new so blue

insolação

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Um menino sem pai, sem mãe. Sua única defesa é odiar o mundo. Sem pátria, perdido como um pólen, com o rosto úmido do choro. Vai contra tudo e todos, inexoravelmente para frente. Reto sem perdão, o resto é... Plana livre, em Céu ensolarado, com o medo na palma da mão; gente, no meio de escuridão interna, que, por vezes, cega a realidade objetiva. Parte,sai do recinto, fecha a porta com raiva, escuta os demônios inseridos em sua maldade. Requintes do tempo de soldado, cheio de marcas. Sua vida pela pátria, e que ele não era, filho bastardo do Brasil. Atrás da linha vermelha da guerra, a paz reina nos corações dos animais. Me perdoa Deus pela maldades que fiz, sem sentir o peso da responsabilidade de tirar uma vida humana. Lufada pela Ação direta de persona, pessoa. Sai de casa, a rua bruta chama. Noites, bebidas, mulheres singelas, sem pressa fica até a madrugada raiar, pegando a raspa da noite, a vida glamorosa,, dos palcos, estrelas cadentes, por entre sorriso da noite, da lua, olhar

hello

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Por um erro do caso, transmissão de pensamento, ele atravessou a rua para o lado errado. Sua garota está em casa só. Tudo depende do referencial, uns dizem que é direita, outros esquerda. Mas tudo anda sempre no sentido anti-horário. Os sorrisos se formando, dão o senso de paz, iluminação. Para fora de tudo isso que é televisionado, internetizado, triturado por mentes que vagam nesse mar sem fim. E tudo tão perto e longe. As correntes de sentimentos sendo metalizadas, para depois robotizarmos tudo. Adaptar tudo à sua conveniência mamífera, preguiçosa e arrogante. Como um gigante, gostaria de me por diante disso, sob pena de morte. Passaram os dias inúteis. Faça alguma coisa! E você, me aparece vermelha, na minha caída, todo quebrado. Estende a Mão, mesmo que todos falem que não vale a pena. Não há nada que você pode fazer por...mim. Em meu ciclo, não vi nada mais que seus pedaços. Carvão na praia, onde a paisagem não é bela. Estamos livre em nosso olhos todas as

monet

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Distant stars Come in black or red I've seen their worlds Inside my head They connect With the fall of man They breathe you in And dive as deep as they can There's nothing you can do for them They are the force between When the sunlight is arising There's nothing you can say to him He is an outer heart And the space has been broken Broken Our love Broken Is it far away in the Glitter Freeze Or in our eyes Every time they leave It's by the light Of the plasma springs We keep switched on All through the night while we sleep There's nothing you can do for them They are the force between When the sunlight is arising There's nothing you can say to her I am without a heart And the space has been broken Broken Our love Broken
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quadros

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Quadros de areia. Havia uma camareira chamada Carmem, que possuía uma bondade infinita, mesmo com as agruras que a vida de pobre a havia submetia. Tinha um olhar condescendente; pronto para a ouvir e dar conselho cristão a todos que por acaso a procurasse. Ela tinha não mais que um metro e meio, cabelos curtos e ondulados acobreados, por alguma tinta barata. Gostava muito de Pingüim, tendo Fausto em alta conta, e o via com um filho; na verdade, via todos como filhos e só queria o bem deles. Ela fora muito bonita, em algum lugar perdido no meio da Natal. Era filha de um servente, seu Paulino, um homem severo, porém correto, que lhe deu uma perfeita educação cristã. Fez seus estudos até a 8º série e teve que parar para ajudar sua mãe na confecção de garrafinhas de areia; que ilustravam temas praianos, como canoas, com pescadores e coqueiros, bem típico nessas cidades em que o mar é o seu fascínio e fonte de renda. Quando estava na praia do Careca vendendo seus artesanatos, um homem, cha

Fausto

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Sinto vontade de voar por acima desses prédios baixos. Contemplar por entre as nuvens, esse avião modernista, cidade de concreto e ruas oleosas. Vou pular desse aeroplano, cair solto em direção à terra, caindo a dez metros por segundo. Já começo a sentir saudades gloriosas. Por tanto tempo, fui não mais que um observador, alheio às vontades alheias. Andando, cegamente, com meu ego por aí. Em uma esquina, rara como um cometa, encontrei meu desejo. Coberta de mel puro, eu me ajoelhei diante de ti, servo seu, que obedecia todas as ordem. Morria por horas, botava as flores. Eu estou voando, agora, de olhos fechado, chorando. Eu cuspi na minha cara no espelho, tirando todo o orgulho do coração velho e cansado. E, se eu pular, vou ver os olhos da águia; se você mira para as estrelas que irá me acertar, pois eu sou puro, como o mel que cobre seu corpo, açucarando a essência sagrada da tua verdade, que por hora mentirosa, supre o meu pesar. Pai, eu fiz e faria de novo. Ao contrário, minha v
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sem limimimites

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Ao poucos vou descobrindo que estou triste; respiração por respiração, o pesar no meu peito se faz perceber cada vez mais. Antes, podia fazer o que quisesse com um olhar ingênuo, despreocupado; hoje, vejo o mundo soturno, onde vilões nas esquinas estão a me vigiar. A chuva não doía, agora ela representa as lágrimas que não posso ter, e fico acompanhado as lágrimas percorrerem a janela aleatoriamente. Eu deveria ter olhado no fundo dos teus olhos e ver que você mentia, aceitá-la de tal forma. Mas fui bruto, não é? Quis te amar por demais, e isso, hoje em dia, não é de bom tom. Um dia ao caminhar, ouvi as árvores dizendo seu nome; o vento ia forte contra minha direção, como se quisesse que eu voltasse atrás, percorrer novamente o caminho; sem falhas agora. Então, me detive por alguns instantes, tentei dar meia volta para voltar para ti, mas você não deixou. A parte tua que carrego em mim me impediu, fez isso com a voz triste, porém decidida. “Não, não dessa forma”. O céu nublado, cinza e