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Showing posts from 2011
He drew up a seat—it was a reclining-chair with plush upholstery—for Frau Chauchat, in the corner he had indicated, and took for himself a creaking, crackling basket-chair with curling arms, in which he sat down, bent forward toward her, his own arms on the arms of the chair, her pencil in his hand and his feet drawn back under his seat. She lay buried in the plushy slope, her knees brought high; notwithstanding which, she crossed one leg over the other, and swung her foot in the air, in its black patent-leather shoe and black silk stocking spanned over the anklebone. There was a coming and going in the room, some of the guests standing up to dance, while others took their places to rest. “You’ve a new frock on,” he said, as an excuse for looking at her; and heard her answer. “New? So you are acquainted with my wardrobe?” “Am I right?” “Yes—I had it made here lately; the tailor down in the village, Lukaçek, did it. He does work for several of the ladies up here. Do you like it?” “Ve

blááá'áa'ááá'áaáá

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As velha montanhas, cravada de villas , que assim, desse modo, me espalha por entre o céu rosa claro, tão claro se orienta para o o sensível. Russa! Em conto uma história muita sofrida; a sofreguidão, a paixão desespera, e de ter que ver impassível ela partir. A bebida do bêbado, o coração partido ao meio, com os encaracolados sabelos imóveis sobre a testa pensante. O barulho do vento, rosna seu nome, o farol aceso em luz alta. As arvores que gravei o teu nome no meu. A paciência de esperar o impossível, imaginável. Se você deixa, você não vai se arrepender. Não vai se esquecer. Por horas, morrer. Morrer por horas. Torci barras do meu raciocino para caber sua grandeza felina, feminina, deixar de lados convicções. Aqui fora é uma escuridão. Sem desenvolver garras para te prender, para voar. A seta dourada do consumo, leva a humanidade a um precipício de ganancia. Não são pessoas responsáveis que dão as cartas, que controlam eu e você no sistema complexo de interpelações verticais e h

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

I'm the next act Waiting in the wings I'm an animal Trapped in your hot car I am all the days That you chose to ignore You are all I need You're all I need I'm in the middle of your picture Lying in the reeds I am a moth Who just wants to share your light I'm just an insect Trying to get out of the night I only stick of you Because there are no others You are all I need You're all i need I'm in the middle of your picture Lying in the reeds It's all wrong It's all right It's all right It's all wrong It's all right It's all right It's all wrong It's all right It's all...

to you with love

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As coisas se esclarecem após o tempo. Tempo é senhor de todas as coisas. Sigo meu caminho errante, com o norte em você. Os sussurros dela, a pele inesquecível. Vem de tão longe, teu pelo loiro roçando em minha latinidade. É melhor não entender, sentir, viver, lsd. Nesse agosto, venho perante de vós, alteza real, me esquecer desse passado negro. A livre circulação de bens e beijos. As batidas do coração, fundo nos esqueletos ressoa. E os teus olhos, tuas sobrancelha. And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on And on . Ô vigilante do portão do meu coração, deixe passar!  Eu irei te procurar, guardião. Quando eu te encontrar, eu vou saber? Corte esse disfarce, venha na sua forma nua, natural. Musa híbrida, inibe os pensamentos de certeza, racionalidade. Da onde sou, e pra onde eu vou. Perguntas básicas da estrada. O norte, o norte. Peço passagem, para tentar procurar a felicidade.  

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Quem mais sabe o caminho? Melhor seria; alguém sabe o caminho? Talvez não exista um caminho. Cada um de nós trilha seu próprio rumo, certo ou errado. Parâmetros que nesse caso não se aplicam. As abstrações do trabalho, da terra e da acumulação de riquezas. Ouro, prata, petróleo; minérios que não fazem sentido algum. E brilha o mármore humano, o mosaico de pústulas sangrentas, nojentas e infeccionadas. O verme sobrevivendo do hospedeiro. Levando-o inexoravelmente para a morte. No meio de tudo isso, tem as confissões carnais, fazendo pelo ódio, pelo instinto de sobreviver. O ócio leva a contemplação torpe, pessimista e inofensiva. Os olhos pulsam e transmitem os caos da informação, as mentiras e escândalos. O sândalo que percorre o teu corpo macio e humano. Frágil como uma folha de papel branco, de um branco virginal. O tempo passa, os detritos viram poeira, que é assim conduzida pelo vento norte sul. Fausto em sua carruagem lesta segue para o progresso, o crescer, expandir para fora

Descanse em paz!

Claudio, Seu semblante ainda permanece em minhas pálpebras. Tua voz pouca, alma humilde e coração bom. Excelente jogador, sempre certeiro na bola, obediente taticamente. Zagueiro duro! Nos escanteios, alçava até o quinto andar; e como um beija-flor, fazia o tento. Tão jovem, tão cedo se foi! O ditado popular se aplica nesse caso com exatidão; para morrer basta estar vivo. E é vívido a forma com que gostaria de guardar em minhas lembranças a sua presença. Muita força para os teus entes queridos. Que recebam toda a força dos que tiveram a sorte de conhecê-lo. Dentro e fora de campo. O Real Terapia esta de luto até segunda ordem. E sugiro que joguemos todos de preto – uma equipe com a camisa, a outra, com os calções. Meus sinceros pêsames. Cláudio 90. Nunca será esquecido. O tempo resoluto. Os olhos olhando. As nuvens passando. Os segundos, milimetricamente cronometrado. Respeito o cheiro da vergonha, da falta de tato que insiste em romper as linhas do ridículo. Como um palhaço co

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Resplandece na superfície qualquer coisa de puro. Um instante autônomo de nossa vontade, o impulso instintivo dos sentimentos. Impulsos dados contra a vontade do cérebro racional. E impassível, permaneço alheio perante minha vida. O choro vem compulsivo e certeiro, desarmando barreiras porcamente ajeitada no calor do momento. O meu eterno devir. O maior pecado é a procrastinação, o deixara para amanhã. Enquanto arranho as portas do conhecimento, que é ínfimo, mas atrapalha do que ajuda. Já não tenho tanta paciência ou talento. Sou uma cópia da pureza que habitou em mim. Dos cachos dourados correndo livremente pelo parque. Confundo os dias enquanto fico acordado por horas a fio. Aperto o play, uma canção virá para trazer a nostalgia calhorda que ainda me faz vencer o cansaço de nada fazer. A dor nas no pescoço, desajeitado com a corda que o cerca. Um pavio curto, prestes a estourar, levando embora meus tímpanos e meu ódio. Não tenho estórias para contar. Apenas um fluxo de consciência q
Estiagem Nos meses de setembro, a secura do ar castiga na Ilha. Em todo o Brasil se dá notícia de calamidade pública, velhinhos desmaiados em filas. “Hoje, Em São Paulo, a umidade do ar chegou a alarmantes 20%. A Prefeitura já anunciou o Estado de Calamidade, onde todas as atividades comerciais externas estão, até segunda ordem, suspensa”. – dizia o repórter engomadinho, e com gel - sempre desconfia de pessoas que usem gel. Mas aqui, mas do que todos os lugares, a abrasividade do sol vinha sem dó. A boca secava em instantes, todos diziam “Bebam água, litros e litros por dia”. Em Brasília, com seus 10% de umidade de ar, seguia tranqüila. Até escola tinha! Os bebedouros de emergência, feitos de barro marca Passarinho azul - que acompanhou Fausto até os seus mais avançados estudos, no curso de seu progresso escolar - eram colocados nos cantos de cada sala, pelo auxiliares escolares. Sempre velhas moças, com o sorriso seus trintas, mas as marcas dos quarenta. Saiam de casa pelas quatro,

queixa

Um amor assim delicado Você pega e despreza Não o devia ter despertado Ajoelha e não reza Dessa coisa que mete medo Pela sua grandeza Não sou o único culpado Disso eu tenho certeza Princesa Surpresa Você me arrasou Serpente Nem sente que me envenenou Senhora e agora Me diga onde vou Senhora serpente princesa Um amor assim violento Quando torna-se mágoa É o avesso de um sentimento Oceano sem água Ondas: desejos de vingança Nessa desnatureza Bateu forte sem esperança Contra tua dureza Princesa Surpresa Você me arrasou Serpente Nem sente que me envenenou Senhora e agora Me diga onde vou Senhora serpente princesa Um amor assim delicado Nenhum homem daria Talvez tenha sido pecado Apostar na alegria Você pensa que eu tenho tudo E vazio me deixa Mas Deus não quer que eu fique mudo E eu te grito esta queixa Princesa Surpresa Você me arrasou Serpente Nem sente que me envenenou Senhora e agora Me diga onde vou Amiga me diga
Resta sempre algo a dizer. Aqueles pensamentos que mal chegam na boca, por serem francos, infantilmente verdadeiros. Sua franja forma uma perfeita mistura, faz parar o tempo, congelar o piscar de olhos. É uma guerra fria, onde nós, pobres humanos de coração quentes, morremos de frio, sucumbindo às mazelas do dia a dia da floresta de concreto. Vem o pos, a versão dois ponto zero. Estamos distantes, oceanos separam e aproximam, por meio de cabo cibernéticos submarinos, as almas que teclam. Aquelas que se transformam em códigos 010101010001010010101010010110101 binários, em palavras, vídeos e fotos. Transam pela rede, desnudos, com o de mais perverso na ponta dos dedos. O google# acha para você. Sozinhos em nossas casas, temos a sensação de estar juntos. Estamos? Não sinto vontade de escrever, o que há de belo, sublime em minha vida de burocrata? Em qual momento entre o cafezinho e o afrouxar o nó da gravata eu iria parar e ter um momento de ócio, contemplar o vazio, a respiração, o fat

A votação do Código Florestal

Na última terça feira, dia 24 de maio, foi aprovado na Câmara do Deputado por ampla maioria o Projeto de Lei que tem por objeto a mudança do Código Florestal Brasileiro, com o placar de com 410 votos a favor, 63 contra e 1 abstenção. Apesar de toda a celeuma envolvendo o debate político e científico, os Deputados Federais decidiram mais uma vez em favor do imediatismo e do interesse econômico de curto prazo, provando que os representante legítimos do povo estão cada vez mais distantes – ou sempre estiveram – dos interesses da população brasileira, utilizando de forma escusa a legitimidade adquirida pelo sufrágio universal. O Código Florestal pode ser considerada uma das principais leis ambientais. As premissas teóricas de diversas figuras jurídicas do Código Florestal guardam afinidade causal entre o seu cerne e a proteção de elementos do meio ambiente natural (solo, ar, águas, flora, fauna, assim como suas relações funcionais). Nesse diapasão, é o Código Florestal que dá unicidade
O lilás profundo do céu, resplende nas flores, bolsas e sapatos; quem sabe até nos chinelos. Os olhos profundamente vidrados, acompanham o sorriso infinito, plastificado em sua face. Os cérebros nadam no vazio intempestivo da batida. Sobe a poeira, o solo da dança é solo sagrado. Rompe o dia, é alvorada! Cintilam os poros, a leveza do toque na pele, misto de frio e quente, plutôt chaud. A brisa recorta o cerrado de árvores contorcidas, limpas e áridas. O que passa na cabeça dessas pessoas? E eu imagino se você já sabe o que significa? Realizar, eu esperei por isso toda minha vida, o tempo passa incorpóreo, fazendo presente em sonhos prolíficos. Você diz que eu acho que nunca estou errado, sempre vigilantes, certo, reto, assim, sem perdão. Com o orgulho na mão. Ele entra nos meus nervos, codificam os passos dessa dança do acasalamento Os macacos atrás dos alfas, beta e ômegas. Sem intuição. Quero ir da casa direto para a cama. Restos do papel que era azedo. Quando encontramos os sonhos

miss

Hoje eu sonhei com você. Foi um sonho ruim, mas, mesmo assim, eu sinto a sua falta. Quando isso vai passar?
Por incrível que pareça, ela não pode parar de pensar. O cabelo modelando o granito com suas curvas sinuosas. As pílulas que tomou para satisfazer um desejo estúpido de finitude, os padrões se repetindo como cores da televisão. Sente-se constantemente perdido no turbilhão de momentos. As pessoas não estão tão próximas, apegadas fisicamente a sua memoria como ser humano. A visão compartilhada por recadinhos e fotos. Ela critica mais faz parte de tudo isso. Não pode mais sair, expandir nos jardins imaculados de seu jardim. Hoje, a chuva tomba como saliva, gravidade se fazendo presente como o rabo do vento que passou do sul. As estrelas pregadas em seu teto, homenageiam o seu signo> virgem. A cama está bagunçada, dormida. Necessita ser esquentada, mimada como mamífera que é. Os passos bêbados de ontem a noite, mentiras e álibis, condenam os relacionamentos vazios. Namoradas, patéticas. A blasfêmia do amor; desse jeito, cortou os cabelos para encurtá-los, muda-los de forma e simetr

b

A Reforma do Código Florestal Atualmente no Congresso Nacional se discute a modificação do Código Florestal Brasileiro. O Projeto de Lei n. 1.876/1999 de relatoria do Deputado Federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) traz grandes mudanças no cenário agroflorestal brasileiro. No debate político, duas frentes se digladiam: a bancada ruralista e, diametralmente oposta, a bancada ambientalista. O primeiro Código Florestal Brasileiro foi instituído na era Vargas pelo Decreto n. 23.793/1934 com o escopo de ordenar o acesso aos recursos naturais. Sob a égide do Regime Militar, o Código foi revogado pela Lei n. 4.771/1965, que previa a preservação de 50% de áreas situadas na Amazônia e 20% os demais Estados, as chamadas Reservas Legais, além de criar as Áreas de Preservação Permanentes (APP’s) tanto nas áreas urbanas como no perímetro rural. Já na década de 90, o Presidente Fernando Henrique editou a MP 1.511/1996 para tentar conter o aumento do desmatamento na Floresta Amazônica durante esses 30 anos

farsa

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Percebe o tempo? Percebe a perfeição imprópria que gostaríamos de ter? O sorriso belo da bela de cabelos amadeirados. A neve que tomba e deixa o frio da indiferença mais frio que o frio polar. O pequeno café, o gosto amargo na boca. Com minhas mãos, derramo a vida na pia branca, agora amarela do preto do haxixe. Das porta batidas na cara, dos ”nãos “que levamos. Sabe aquela música que te faz lembrar dele? É a mesma que eu lembro de você, na madrugada sombria que me encontro agora. Minha mãe me disse, que eu tinha os dentes brancos, mas agora estão amarelados, como minha vida. Estou completamente sem rumo, sou um sonho que não deu certo, uma esperança estraçalhada pela cruel e fria realidade. Os poemas melancólicos e os livros, tão bem delineados pela ardência humana de abstrair a simples realidade, parecem ser o único escape. Escute o sax! Essa música que embala os sentimentos dos loucos, das danças. Cultura! O homem é um ser falante, e como uma praga, foi obrigado a dar sentindo a v

2110

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O ano vindouro. Não sei como ele passou exatamente. Foram rostos, vozes, corpos, gritos. Choros, alguns. O coração ainda pula, disso eu sei. As raízes que perdi e encontrei. Os amigos, de perto e de longe. Mas nada substitui o nada. Não lembro de nada. O veludo negro, escuro, põem as minhas palmas na curva biométrica, feita por medida, para tão logo ser de outro. Os olhos desavergonhados, dos bêbados, sem condição nenhuma de dirigir. Dormem no carro, vomitam na rua às cinco e quarenta e dois da matina. Vê a gloria do novo ano, mas no fundo sabe que vai ser igual ao anterior. Mais do mesmo, mesmo do mais. Será que eu vou? Abro os olhos? Passou, célere, lépido. Infelizmente nao digo nada, me expresso, palavras soltas. Rodas e rolhas, todos agora estão a dar risadas. Os fogos emprestado das outras festas. Beijos em pouco e raros. Amigos, família; me seguro a essa trindade incompleta, falta. Sem palavras deixo o poeta explicar. Segue, tempo de absoluta depuração. Os Ombros Suportam o M