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Showing posts from January, 2011

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O ano vindouro. Não sei como ele passou exatamente. Foram rostos, vozes, corpos, gritos. Choros, alguns. O coração ainda pula, disso eu sei. As raízes que perdi e encontrei. Os amigos, de perto e de longe. Mas nada substitui o nada. Não lembro de nada. O veludo negro, escuro, põem as minhas palmas na curva biométrica, feita por medida, para tão logo ser de outro. Os olhos desavergonhados, dos bêbados, sem condição nenhuma de dirigir. Dormem no carro, vomitam na rua às cinco e quarenta e dois da matina. Vê a gloria do novo ano, mas no fundo sabe que vai ser igual ao anterior. Mais do mesmo, mesmo do mais. Será que eu vou? Abro os olhos? Passou, célere, lépido. Infelizmente nao digo nada, me expresso, palavras soltas. Rodas e rolhas, todos agora estão a dar risadas. Os fogos emprestado das outras festas. Beijos em pouco e raros. Amigos, família; me seguro a essa trindade incompleta, falta. Sem palavras deixo o poeta explicar. Segue, tempo de absoluta depuração. Os Ombros Suportam o M