Posts

Showing posts from March, 2011
Por incrível que pareça, ela não pode parar de pensar. O cabelo modelando o granito com suas curvas sinuosas. As pílulas que tomou para satisfazer um desejo estúpido de finitude, os padrões se repetindo como cores da televisão. Sente-se constantemente perdido no turbilhão de momentos. As pessoas não estão tão próximas, apegadas fisicamente a sua memoria como ser humano. A visão compartilhada por recadinhos e fotos. Ela critica mais faz parte de tudo isso. Não pode mais sair, expandir nos jardins imaculados de seu jardim. Hoje, a chuva tomba como saliva, gravidade se fazendo presente como o rabo do vento que passou do sul. As estrelas pregadas em seu teto, homenageiam o seu signo> virgem. A cama está bagunçada, dormida. Necessita ser esquentada, mimada como mamífera que é. Os passos bêbados de ontem a noite, mentiras e álibis, condenam os relacionamentos vazios. Namoradas, patéticas. A blasfêmia do amor; desse jeito, cortou os cabelos para encurtá-los, muda-los de forma e simetr

b

A Reforma do Código Florestal Atualmente no Congresso Nacional se discute a modificação do Código Florestal Brasileiro. O Projeto de Lei n. 1.876/1999 de relatoria do Deputado Federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) traz grandes mudanças no cenário agroflorestal brasileiro. No debate político, duas frentes se digladiam: a bancada ruralista e, diametralmente oposta, a bancada ambientalista. O primeiro Código Florestal Brasileiro foi instituído na era Vargas pelo Decreto n. 23.793/1934 com o escopo de ordenar o acesso aos recursos naturais. Sob a égide do Regime Militar, o Código foi revogado pela Lei n. 4.771/1965, que previa a preservação de 50% de áreas situadas na Amazônia e 20% os demais Estados, as chamadas Reservas Legais, além de criar as Áreas de Preservação Permanentes (APP’s) tanto nas áreas urbanas como no perímetro rural. Já na década de 90, o Presidente Fernando Henrique editou a MP 1.511/1996 para tentar conter o aumento do desmatamento na Floresta Amazônica durante esses 30 anos