Sinto um formigamento leve , meus pés suam, patinam na havaiana branca, agora cor de lama. O torpor, nessa hora da madruga, confunde os olhos, já meio cansados. A ementa, se apresentava. A vida, é um nascer espontâneo. Me deparei de pé, sozinho, como vim ao mundo, olhando no espelho a imagem, a mesma, tantas vezes, mentalmente foi retida. A cópia exata da cópia, e o envelhecer tardio. O corpo já tem marcas da vida. Ô querida! O passatempo do deuses, a admiração, autocomiseração. Não podia conceber a imensidão dos meus pensamentos, desordenados, vagos na calda da noite. Arrependimento? O querer incessante e vicioso, na prata da casa confiei o meu futuro. Nada está claro para mim. Eu vou, claudicante, para a casa, esperando. Hoje, com barba, disforme e frágil, rosto úmido, pele grossa, choro copiosamente. Olhando para o fundo da janela da minha... Passei lentamente a mão em todas as minha cicatrizeis. Me beije em um lugar que ninguém te beijou. Beijei sua bela insígnia. O tempo é infin