kinder
A juventude transborda para fora dos limites do estabelecimento. O vento tem um cheiro de suor e sangue. O café é forte e desce amargo. O barulho da rua te chama para te devorar. As faces são um mosaico da esquizofrenia, o mundo partilhado e codificado. Sente-se apenas seguindo um velho curral de madeira, passando com a boiada por mais um giro na engrenagem. Com a gravata como gargalheira, conversamos, amamos, damos cria, rimos e por fim morremos. Então, a juventude tem que transbordar os grilhões e seguir para o espaço cibernético sideral, longe da terra, longe do chão. As florestas como cigarros fumados até o toco, o cheiro nefasto da bituca jogada; poluída, nociva. O vômito da humanidade obesa sendo despejado nesse rio límpido, onde antes, habitavam botos e sereias. Com a incrível capacidade intelectual, racionaliza tudo, transforma vidas em pedaço de papel, palavras descritivas para descrever fenômenos indescritíveis; vã filosofia, vã metalinguagem. As p...