velho louco por loiras
As luzes insistiam em iluminar o angulo exato da sobrancelha da mulher que eu amava. Eu a amei por nove ou dez anos. Como se não bastasse, tudo o que construí para ela, foi delicadamente destruído. A minha imagem quando meu olho no espelho é a de um velho gordo e fracassado. Muitos gostariam de ter as mulheres que eu tive. Cada qual mais exótica. Me sentia inevitavelmente impelidos a elas. Como mel e abelhas. Mas parece que no passar do tempo deixei passar a garota certa.
Contava eu com pouco mais de vinte anos, cabelos todos preto, visão perfeita e um libido do tamanho do Maracanã. Pousava na noite social como um grande cara, magnata do petróleo, medalhinha de São Jorge e tudo. As duas e meia que noite realmente começava para mim. Pairando aquele ar de fumaça de cigarro. Tem do branco e do preto. Mas eu fico na vodka. A loira da minha vida! Vomitava no banheiro e corria pra limpar a boca em outras bocas, cheia de bafo de cigarro e de escovação antiga.
Levava para meu carro, carango da moda, vermelho como minhas botinhas. Gostaria de ir pra onde, senhorita? A resposta era o matadouro. Um quartinho que mantinha na zona industrial da cidade, para emergências afrodisíacas. Seus olhos eram cansados, bêbados e sem direção. Eu já arrependido virava copos e copos de maconha. Seu nome nem lembrava mais, talvez começasse com A ou C ou G.
Minha cabeça rodava. Os dados eram rolados ao acaso, sem minha autorização. Quando após o coito interrompido, olhei seus olhos fechados, e em um piscar, eu a vi perfeita. Senhoras e senhoras, nunca conseguiria descrever um sorriso tão pequeno tão belo e puro. Indescritivelmente alegre! Uma constatação óbvia, objetiva se pondo como verdade absoluta, lá em sua frente.
Ah, como ele era cínico na época. Riu do acontecimento apaixonado boboca. Do pequeno milagre do cupido. Vestiu claudicante sua camisa vermelha, tentou fazer o mínimo barulho. A intenção era deixar a Diana alguma coisa só no hotel, ou melhor, motel. Filho da puta! Saiu sem pagar também. Um adeus seria apropriado e um ultimo beijo também.
Contava eu com pouco mais de vinte anos, cabelos todos preto, visão perfeita e um libido do tamanho do Maracanã. Pousava na noite social como um grande cara, magnata do petróleo, medalhinha de São Jorge e tudo. As duas e meia que noite realmente começava para mim. Pairando aquele ar de fumaça de cigarro. Tem do branco e do preto. Mas eu fico na vodka. A loira da minha vida! Vomitava no banheiro e corria pra limpar a boca em outras bocas, cheia de bafo de cigarro e de escovação antiga.
Levava para meu carro, carango da moda, vermelho como minhas botinhas. Gostaria de ir pra onde, senhorita? A resposta era o matadouro. Um quartinho que mantinha na zona industrial da cidade, para emergências afrodisíacas. Seus olhos eram cansados, bêbados e sem direção. Eu já arrependido virava copos e copos de maconha. Seu nome nem lembrava mais, talvez começasse com A ou C ou G.
Minha cabeça rodava. Os dados eram rolados ao acaso, sem minha autorização. Quando após o coito interrompido, olhei seus olhos fechados, e em um piscar, eu a vi perfeita. Senhoras e senhoras, nunca conseguiria descrever um sorriso tão pequeno tão belo e puro. Indescritivelmente alegre! Uma constatação óbvia, objetiva se pondo como verdade absoluta, lá em sua frente.
Ah, como ele era cínico na época. Riu do acontecimento apaixonado boboca. Do pequeno milagre do cupido. Vestiu claudicante sua camisa vermelha, tentou fazer o mínimo barulho. A intenção era deixar a Diana alguma coisa só no hotel, ou melhor, motel. Filho da puta! Saiu sem pagar também. Um adeus seria apropriado e um ultimo beijo também.
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