O lilás profundo do céu, resplende nas flores, bolsas e sapatos; quem sabe até nos chinelos. Os olhos profundamente vidrados, acompanham o sorriso infinito, plastificado em sua face. Os cérebros nadam no vazio intempestivo da batida. Sobe a poeira, o solo da dança é solo sagrado. Rompe o dia, é alvorada! Cintilam os poros, a leveza do toque na pele, misto de frio e quente, plutôt chaud. A brisa recorta o cerrado de árvores contorcidas, limpas e áridas.
O que passa na cabeça dessas pessoas? E eu imagino se você já sabe o que significa? Realizar, eu esperei por isso toda minha vida, o tempo passa incorpóreo, fazendo presente em sonhos prolíficos. Você diz que eu acho que nunca estou errado, sempre vigilantes, certo, reto, assim, sem perdão. Com o orgulho na mão. Ele entra nos meus nervos, codificam os passos dessa dança do acasalamento Os macacos atrás dos alfas, beta e ômegas. Sem intuição. Quero ir da casa direto para a cama. Restos do papel que era azedo.
Quando encontramos os sonhos despedaçados entre os limites do aceitável sofrimento por outrem. Amando nós mesmo? Amor sartriano! Abatida muda e animaliza, Faz-se presente, minutos passados, passando. Rompante de discórdia, sem ordem, faz reavivar o senso da maravilha. Não, nunca irei ler duas ou mais vezes, revisar o que sai pungente, sangrado e visceral, o improviso, a arte bruta e curta.
Arrota o prazer dos deuses. Suspiro maligno da inocência.

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