O sinal partido no meio da tarde. As flores revelando o esplendor de
cores vívidas. E o tempo que insiste em badalar os relógios. O oxigênio
enferrujando seu corpo. Os olhos cansado
dos ignorados pela mídia, se amontoados em ônibus, indo e vindo para trabalhos de
merda, como um escravo pagando por sua celas.
Sonhei com todos vocês; nos mínimos detalhes foi me descrito sua dor. Os
papeis tornam mais que pessoa. O preciosismo formal do Direito é um instrumento
ardil para deturpação da justiça. E Marx estava certo! Os poderes reais
encontrado os desejos de uma minoria. Está criada a oligarquia. E nós, no meio
de tudo isso, o que devemos fazer? Um amontado de papeis dizendo quem és, seu
patrimônio, sua origem familiar. Um gado que carrega de bom grado a marca da
fazenda no pescoço.
Todo tempo que restou, foi por você, meu amor.
O céu se torna púrpuro
E o veludo, alado, sem medo de permanecer calado
Doente sem saber
Crente em Deus
Sem Deus
Casos passam, a cicatriz, o medo de ser feliz
Com o mesmo passo, balança para não cair.
Perguntando, quem tem?
Onde esta. As palavras por elas próprias se hipnotizam
O ritmo desse canto, risadas amarela sem dono
O meu ser esta em festa
O principio do fim é hoje.
Os passos, passos alados.
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