poesias loucas de antigamente (carbono dual)

"na cama eu deito mas não sinto o peito...mas veja só, por sinal, meu destino é ser dual...criando, matando...sorrrindo. bastante ao soluço humilhante...digo cá meu adeus, fique com deus...se deus não existe, não fico triste..amanhece o dia e é isso que eu queria"

miguel watson


RetaateR

A vida passou rápido
Saiu de casa à procura
O dia já está de pé
Balbucio palavras erradas
Entornando inteiro o copoem grandes goles
A inocência indo embora, morta
O paraíso falso de cores
A laranja estragada por dentro
E a moral se foi a muito tempo
Se perdeu em alguma reta oleosa

Animal

Diga diga, ora, diga
Diga diga, ora, pois
Diga diga o que sente
E pense logo depois

Dúvidas

Pronto, agora foi
O rumo a seguir reduzidos a palvaras que não são as suas
Uma negativa iminente
Troca de assunto
Não te quero dessa forma
Ninguém quer
As coisas estão em ciclos

Ontem...



Espelho
A dor cotidiana
O ciclo do não
As atitudes sem razão
A busca da ilusão
O espelho reflete o não-ser
Que padece e chora
Toma conta e mata
Você a quer; mas ela não
Ele ama a dor
Isso é normal
Mas ela está com os problemas
Ela é a solução
Delas já tiveram milhares
Um problema com várias respostas
Que espantei com o aviso de morte prematura
Por favor, não me pare se eu estiver indo muito rápido!
A vida me explica
Eu te amo, aqui me saco de memórias, qual seu nome?
Chore no meu enterro
Você não me quis
Jogue as rosas nesse corpo que já se foi
O mito do amor vive dentro de si
Isso tudo é mentira
O espelho reflete essa dor
Que se transforma em ilusão
Acorda! É dia.
O vômito seco na cama leva-te embora
Não deu certo
Marcas comprovam e assustam
Seja minha
Isso é uma viagem, pega na minha mão...
Não!
(Isso é cosmos)

Comments

Bassáltamo said…
as famosas lamúrias de um hiperativo.

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