de você para você

Sai-se muito para pensar quando o mar está próximo. Ele tem qualquer coisa de bom ouvinte; faz uma massagem boa nos ouvidos, com seu barulhinho bom com seu vai-e-vem infinito, espalhando os problemas na espuma branca. É relaxante, por isso o sono vem mais gostoso. Os pés pisando na areia fofa, arqueando um pouco andar, te faz ficar fora de si para olhar-se com um distanciamento maior. Esse aí sou eu? O vento praiano não toca, se faz perceber; toca a face, e os cabelos e empurra para trás – convida para seguir se caminho, percorrer toda a costa. O olhar é de meia guarda, pálpebras protegendo os olhos.

As mulheres caem no encanto e vão deitar na solidão do fundo do mar, o coração pára, e de repente, se faz presente dando o tempo da sua vida. E elas vão deitar, sem o peso nas costas. Olhou o vento vindo em direção contrária, e ele numa curva suicida, voltou para empurrar Fausto, para onde ele devia ir. Os coqueiros à esquerda, longe, com as folhas no ombro correndo para um lugar melhor. O final da tarde estava por cair, as ondas viam forte para mostrar sua força noturna, quebrando com muito barulho na serena praia; as espumas alvas, como mármore onde foi cravado Davi.

Púrpuro o horizonte para onde sua consciência flui e em um impulso vindo do nada, do seu estomago deram uma força vil às pernas, e quando se percebeu estava correndo para o final da linha. Junto com ele, ombro a ombro os coqueiros altos, que olhava ele para transmitir a tensão da competição. Chicotadas de areia, apenas algumas, iam bater no final de sua coluna, e desciam lentamente até penetrar em suas nádegas para se perderam nos cabelos de lá. Perdido na cor bonita, uma áurea onde se encontrava toda a força do sol. Roxo e amarelo combinar perfeitamente – deu uma risada espalhada; pois quando se faz exercício não se sorri de lado. E do riso, como mágica, se transforma em gargalhada, para depois um grito ensandecido. Toca o polegar de Deus e de lá tira a paz e a serenidade de um novo homem. Ele.

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