on and on and on and on


Sinto um formigamento leve , meus pés suam, patinam na havaiana branca, agora cor de lama. O torpor, nessa hora da madruga, confunde os olhos, já meio cansados. A ementa, se apresentava. A vida, é um nascer espontâneo. Me deparei de pé, sozinho, como vim ao mundo, olhando no espelho a imagem, a mesma, tantas vezes, mentalmente foi retida. A cópia exata da cópia, e o envelhecer tardio. O corpo já tem marcas da vida. Ô querida! O passatempo do deuses, a admiração, autocomiseração. Não podia conceber a imensidão dos meus pensamentos, desordenados, vagos na calda da noite. Arrependimento? O querer incessante e vicioso, na prata da casa confiei o meu futuro. Nada está claro para mim. Eu vou, claudicante, para a casa, esperando. Hoje, com barba, disforme e frágil, rosto úmido, pele grossa, choro copiosamente. Olhando para o fundo da janela da minha... Passei lentamente a mão em todas as minha cicatrizeis. Me beije em um lugar que ninguém te beijou. Beijei sua bela insígnia. O tempo é infinito, o passar espontâneo das coisas, vagarosamente, passando por sobre a minha existência ínfima. Jovem mouro, tens o coração bom. As marteladas de antigo relógio de família toca na sala. Um estalar da velha madeira do casarão. Ouço as vozes por toda casa. Do meu aquário, vejo meus peixinhos. Pobres lindas criaturas. Lendo sobre o jacaré que comia humanos e sabia escrever. Em um T. Libelo acusatório, culpado. Laura, volte! Não, por favor, seus cabelos castanhos.

Comments

Popular posts from this blog

2 0 0 9 20 0 8 0 6 crisanta

Seiva Bruta

VoltaatloVoltaatloVoltaatloVVoltaatloVoltaatloVoltaatloVVoltaatloVoltaatloVoltaatloV