insolação


Um menino sem pai, sem mãe. Sua única defesa é odiar o mundo. Sem pátria, perdido como um pólen, com o rosto úmido do choro. Vai contra tudo e todos, inexoravelmente para frente. Reto sem perdão, o resto é...
Plana livre, em Céu ensolarado, com o medo na palma da mão; gente, no meio de escuridão interna, que, por vezes, cega a realidade objetiva. Parte,sai do recinto, fecha a porta com raiva, escuta os demônios inseridos em sua maldade. Requintes do tempo de soldado, cheio de marcas. Sua vida pela pátria, e que ele não era, filho bastardo do Brasil. Atrás da linha vermelha da guerra, a paz reina nos corações dos animais. Me perdoa Deus pela maldades que fiz, sem sentir o peso da responsabilidade de tirar uma vida humana. Lufada pela Ação direta de persona, pessoa.
Sai de casa, a rua bruta chama. Noites, bebidas, mulheres singelas, sem pressa fica até a madrugada raiar, pegando a raspa da noite, a vida glamorosa,, dos palcos, estrelas cadentes, por entre sorriso da noite, da lua, olhares espetaculares e vulgarizados.
Responde aos padrões do mínimo aceitável, recolhe seu salário, imposto do mês, sem ter o que comer – nos dois sentidos. Então vem a humanidade, Cinderela branca charmosa. Me lembro da roça, em cima de um cavalo, o campo era tão verde. Sem credos, Fausto, um assassino, facínora, homicida.

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