L'enfant terrible!

Habemus bellus

A guerra; batalha entre opostos, ciranda de movimentos  antagônicos, onipresente desde o tempo em que o homem era bicho. A capacidade de amar e odiar na mesma intensidade, sem alguma lógica; querer ter para si a essência do outro, subjugando, infantilizando, escravizando com um objeto desalmado.
Não haverá paz, bonança em mares cristalinos como deseja a utopia dos doutores. Não entende você a entropia, o caos, a inquietude perturbadora do vento? Alheio, livre, leve para flutuar autônomo como  criança que passeia perigosamente sobre o fio da navalha, beirando o precipício; absurdamente irresponsável..
Escrutinamos as entranhas da personalidade, abstraindo dela um milhão de coisas, menos o óbvio; o presente estado. Por necessidade, nossa percepção é atrasada, se arrasta milésimos de segundo atrás do instantâneo improvisado. Os reflexos sendo projeções de um cenário plausível. Cerra os delicados punhos para me agredir, avanti, com olhos  mercúrios de ódio. 

Então; em um estalo de percepção limpa é instituída a paz mundial. Pacífica e remansosa permanece, against all odds, durante esse período de vida. Mas em breve, habemus bellus ! E das cinzas, dos escombros, da carne pútrida do de cujus, surge de novo o novo. Criação destrutiva. Destrutiva criação.  L'enfant terrible!

Bellus habemus

Comments

Anonymous said…
http://www.youtube.com/watch?v=-OiV_5kEt6A

Popular posts from this blog

2 0 0 9 20 0 8 0 6 crisanta

Seiva Bruta

VoltaatloVoltaatloVoltaatloVVoltaatloVoltaatloVoltaatloVVoltaatloVoltaatloVoltaatloV