L'enfant terrible!
Habemus bellus
A guerra; batalha entre opostos, ciranda de
movimentos antagônicos, onipresente
desde o tempo em que o homem era bicho. A capacidade de amar e odiar na mesma
intensidade, sem alguma lógica; querer ter para si a essência do outro,
subjugando, infantilizando, escravizando com um objeto desalmado.
Não haverá paz, bonança em mares
cristalinos como deseja a utopia dos doutores. Não entende você a entropia, o caos, a inquietude perturbadora do
vento? Alheio, livre, leve para flutuar autônomo como criança que passeia perigosamente sobre o fio da navalha, beirando o precipício; absurdamente irresponsável..
Escrutinamos as entranhas da personalidade,
abstraindo dela um milhão de coisas, menos o óbvio; o presente estado. Por
necessidade, nossa percepção é atrasada, se arrasta milésimos de segundo atrás
do instantâneo improvisado. Os reflexos sendo projeções de um cenário plausível. Cerra os
delicados punhos para me agredir, avanti,
com olhos mercúrios de ódio.
Então; em um estalo de percepção limpa é instituída a paz mundial. Pacífica e remansosa permanece, against all odds,
durante esse período de vida. Mas em breve, habemus bellus ! E das cinzas, dos escombros, da carne pútrida do de cujus, surge de novo o novo. Criação destrutiva. Destrutiva criação. L'enfant terrible!
Bellus habemus
Comments