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Ao passar do tempo, a Babilônia sempre à espreita de seu antigo auge. Meu museu mausoléu. Retorquiu então o patrão a pobre moça que restava imóvel no canto menos iluminado do recinto. Senti que sua alma chorava, sua alma sangrava e esperneava. A dor da alma! . Acordou para a manhã serena que não traz nada. Apenas palavras sem sentidos. Perdendo a corrida da vida, sem olhar com gana o primeiro colocado. Se resigna a si própria. 
De súbito, retirei mon regard de la vie. Olhava agora os padrões da mesa de madeira, sangue arbóreo, sóbrio e leitoso. Sobre o que falava?
Falava sobre...Imaginação incompleta, espectador do mais perfeito dos espetáculos. Criador do meu destino. Saberia reconhecer a felicidade plena, o assobiar leve de uma canção de ninar. Picotando o meu fumo, percebo o hábito. As mãos habilidosas acariciam a seda, o ópio; minha consciência é anestesiada. Por isso, elevo meu fronte diante da vida em três dimensões, rindo maldosamente da comedia humana. Um dia tudo volta, o mundo circular que girava incessantemente sobre o astro rei. O rei dos reis. O passo dado ao acaso, sempre leva a história mal contada no dia seguinte. Muitas estórias mal contadas! Vive sua vida plena? Se questiona? Pensa a mim? Sigo só, lobo solitário, maldita canino que me falava que no final estarei melhor só. Recostado em meu travesseiro, calado, recordando o vômito social que passo todos os dias.
Duas almas desencontradas, perdidas! Venha dizer que a vida foi sem querer! Alma dura, cicatrizada de guerra perdidas. General deposto no campo de batalha, com o rosto mastreado nos pés, olhando para a armadura estraçalhada. Fecho os olhos e não passa. Fito o espelho, não vejo. Grito o nome, a voz claudica. Rouco, grulho mais uma vez. Guarita para esse vigilante da solidão. Me aninho ainda em seus braços. Arranho, sangra, cicatriza! Mas o sentir não vem.

Contarei uma outra estória. Da graça versus natureza. A leveza da seda contra o áspero arbusto, que de um cinismo abissal, só se agarra ao tecido, levando consigo a inocência  das ninfas Graça. E a natureza, na velocidade terrível da queda, conduz forçando a pobre a se écraser sur les pierres . Mas quel dommage! Sou da génération perdue; mas que não é?

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