Eram pontualmente quinze para as duas da tarde, quando adentrou a em seu apartamento e viu à sua frente a mesa do almoço; nela sentada sua esposa - de longa data, iriam fazer 20 anos de casado em 6 meses -, impaciente, entediada. A comida era a mesma; mas, que parecia um tanto sem sal, havia uma semana que a empregada havia se demitido e era agora sua esposa, Dona Zuleika que havia tomado a cozinha. Durante o almoço, não houve nenhuma conversa, apenas o tilintar dos talheres. Falou timidamante que havia um rapaz no escritório que lhe fazia pena e que por não terem filhos, o pedido do rapaz ativou seu instinto paterno e ele havia aceitado ser o padrinho de casamento com uma mulher, que também trabalhava no Advogados e Associados, Carmen , a moça do Departamento pessoal. Silvinho o nome do rapaz, magro que só, com um belo bigode ralo e olhos saltado, com a roupa frouxa no corpo, eram um coitado, todos viram. Então passou a trata-los como filhos, e de aprontar todos os preparativos, os ...