na casa do Átila

Ele me liga, pela lerdeza da sua voz logo capto o propósito e rumo para lá, sem mais delongas. O caminho demora de passar, e os pensamentos são dolorosos. O portão é bege desbotado e sempre a rua está vazia. Entro, falamos inutilidades, discussões infinitas e logo nos afudamos em uma maravilha brumosa. Meu riso sai fácil o dele também, parece haver então uma sintonia; todos os desejos são iguais, e não fazemos por fazer, como a simples satisfação do desejo. O deleite é divino, feito com cadência, que é guiados pelo famigerdado diabinhoquevivedentrodetodosnós, e por alguns instantes/milênios, tudo parece certo, ou nada, mas a sensação de vazio e plenitude se completam e resultam em malucas gargalhadas e a minha mão que vai ao encontro da minha coxa incontrolavelmente.descobertas intangíveis; um protonauta navegando por paragens inconcebíveis, e que é tragado de volta pelo riso e a luz intermitente. Mas, uma hora tudo volta e o mundo parece ser ainda mais desagradável que antes, a dor volta; e digo, e a sensação de solidão mais terrível, porém, antes o sono te conduz, muito maroto. É triste, eu sei.

"trying to forget today until tomorrow"

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