Hei, posa para mim! Das pequenas ruas por onde ele entrava, palpitante, suado. Sempre com os bolsos cheios de coisas. Fazia um noite fria. E ele, como sempre, sem os agasalhos necessários. Pensando na garota errada na hora certa. Dizendo muito sem receber nada em volta. Tenho muita vergonha de saber o que eu sei sobre você. Não obstaria de voltar, a fazer tudo novamente, mas que fosse apenas eu. Gostaria de ser alguém melhor, quem sabe em outra época. Naquele tempo, o que sempre imaginei em meus sonhos mais secretos, você me deixaria do mesmo jeito. Mas calma, não tem problema. Nunca me vi bebendo água por isso. A rua amarga me chama novamente, não sei mais viver sem pronunciar seu nome na calada da noite, sozinho e embriagado. O teu cheiro de manhã. A uva passou, não haveria de estar na fruteira da nossa casa. As meninas que vi brincar estavam no parque, balançando no balanço vermelho, a suave ventania cortava o penteado, caprichosamente, feito pela mão maternal. As pequenas coisas, g...
As plataformas do silêncio absoluto do pesar. Os gritos que vem da sombra escura do teu ser. A pulsação equivalente ao de um terremoto. As horas passadas olhando para paredes e relógios. Sem graça, com um olhar torto, inconveniente. Os sinais vermelhos sangue. As pinturas dos muros, difundem o caos urbano, traços finos, fortes, criando um espelho. E reflete o mundo, as pessoas, as injustiças, o amor, a esperança e revolta. A droga que me faz pensar, me faz rir como um menino, trazendo-me de volta à minha infância: Aurora da minha vida. Ilustre beleza que ninguém vê. Raros são os pontos inusitados dessa jornada. O vidro do carro/avião separa! Nuvens quadradas, ritmos de dança e palmas. Palmas para a vida, que insiste em me surpreender, um salva de aplausos para a lua: solista cor de prata, linda nos monólogos noturno, soturnos, como gato preto com olhos amarelos. No balanço do seu rabo, seu bigode esguio bailando pela casa sem ver. Recordações são tudo o que eu tenho para mim. Expressa...
Encontraram-se na frente do elevador privativo da cozinha. Meia noite e meia; fim do turno. A música ainda estava alta e os velhos mais tarados. Havia tudo do melhor, vinhos a 16 graus, Clicquot e Red à vontade. Armou com dois deputados, em trinta minutas na famosa sauna, havia também algumas primas. - Você tem da boa, Seca? – para César - Doutor, eu sou gostoso ou não? – disse rindo No elevador; mãos bobas, dedadas, do jeito bacaniano que era o estilo do Le Grand. À medida que os andares passavam a lasciva era intensa, um sonho esfumaçado pela falta de sobriedade. Pararam os meninos um andar antes, sob o pretexto de trocar de roupa. Mas na verdade é para fuma o bom e criar coragem para transar com velhos e putas. Acho que todos não agüentavam mais. Subiam as escadarias do hotel, céleres, aos pulos. Estava ele, César, Paulo. Haviam terminado o último turno. Estão altos, beberam sobras demais. Mas por ser o aniversário de um grande cliente, era uma exceção, e um sacrilégio não encher a ...
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precisa beber com mais frequência, mlk o^_^o