tudo que é sólido desmancha no ar
Poema em linha torta
Em Brasília eu ando, eu vou reto sem perdão
O que me guia é meu coração
Trasbordado de emoção
Não é a boa não
É a angustia que me aflige
Doido, tento descobrir o segredo da Esfinge
Faceira que é, ela finge
Não são mais duas horas, mas quinze
Agora ando torto; a linha reta não faz mais sentido
Com o cigarro na mão faço um pedido
De certo não será atendido
No final da rua procuro alento
Mas meu único amigo e vento
E assim decorre o tempo.
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