Roll the eye. The foggy view.
A cortina de pó que a luz faz ao entrar pela janela chama a sua atenção
Levanta-se da cama
Olha o muro que foi construído ao seu redor, era alto e denso.
Ela mesma que havia nutrido tudo aquilo
Mantendo distancia, um objeto que não conseguia ver direto, ou podia, e se enganava;
E se nutria, arrancando pedaços de seus sentimentos.
Parecia gostar daquela posição, mas não sabia, jurava que não sabia;
Ninguém admite ter manias tão destrutivas;
Claro que não, um ultraje pensar de tal forma de uma dama.
Rolava os olhos e via a névoa.
Escavava com furor o pó que entrava pela janela
E por mais que adentra o seu interior mais se perdia
Na paisagem, pesadelos cruelmente escondidos por dentre as árvores secas do inverno.
Como ficara desse jeito?
A dúvida cruel.
Não há ser humano para tal introspecção, e pronto.
Fecha os olhos e volta a se enganar.
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