intederminável/inacabado

estou caindo no abismo, e digo, é uma sensação antes de tudo pavorosa e também esclarecedora. Sinto meu corpo leve e pesado, sinto-me leve ao cair e é com pesar que consigo movimentar meus mebros. com muito esforço pude erguer meus braços e tocar a parede de onde eu despenco, meus braços batem com tanta força, e senti uma dor tão aterroziante, que por muito pouco não perco a razão; minha mão é esfolada tão rápido quanto a velocidade terrível desta queda. mas mediante a isso o siêncio continua retumbante; no entanto, o que mais me assusta não é a queda, são os pensamentos que me passam à cabeça, e a facilidade que as memórias mais aterroziante me assolam. Foi o momento que me senti mais vazio e covarde, pois, é na hora de nossa morte que vemos nossos atos falhos de forma mais límpida; ainda em queda livre pude perceber que a vida se esvai nos intantes em que me aquietei e me pus ante outro e me silenciei, ou no mais quando, pronunciei palavras duras e autóritaria em vão, sabendo que no fundo era eu que iria cair, como acontece agora então. a metáfora agora, soa de muito mau gosto, mas não faz mal, ainda terei que cair nesse abismo quantas vezes preciso, e o farei até que ...

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