things no make sense right here

O vinil começa a rodar, e junto, lá no fundo, o ruído; constante na música. O começo é leve; passa lesto, um raio vindo do céu e indo pro chão. Pense no papel sendo consumido pelo fogo, destruíndo e deixando para trás cinzas, mortes verdes, prematuras. E o que há dentro? Tudo, nada - que respostas clichês, com bem disse o Grande Assis Brasil - em uma noite calma e tranqüila, onde podíamos olhar o céu e não falar nada. No meio é que começam as alternâncias no antes imutável ruído. Essa é uma parte que me toca, no fundo de minhalma. E você está lá, junto com bombinhas e demônios, querida, convivendo lado a lado com eles; e é inspurtável, não? Nossa! o fim já chegou. A ponta, a profecia do livro negro - Armagedão. No final é vagaroso e espesso. Já me sinto nu, no Peru. O ruído , enfim, se finda. No mais só isso. Mas ele voltará, trinta e uma outras vezes mais. A faixa é a última - OUTRO -, mas ela roda para sempre, a agulha não consegue sair de lá; está muito fascinada, com os olhos de vidro. E assim, vem a mão sedosa do veludo, e a conduz em ritmo frenético rumo ao prazer, confusão, pala da vida. Sempre indo e vindo.




.donuts



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