Daedalus
“Observou-lhes o vôo; pássaros: um lampejo escuro, uma guinada, um novo lampejo, um arremesso para o lado, uma curva um bater de asas. Tentou contá-los (Stephen Dedalus) antes que todos seus corpos trepidantes e dardejantes desaparecessem: seis, dez, onze; e se perguntava em número se eram ímpares ou pares. Doze, treze; pois dois vinham girando para baixo do alto do céu. Voavam alto e baixo mas sempre girando e girando em linhas retas ou curvas e voando sempre da esquerda para a direita, rodeando em volta de um templo de ar.”
Daedalus
Os pássaros são criaturas absolutamente perfeitas. Seus planos de vôo, seu domínio do céu. Os homens sempre olharam com inveja essa incrível habilidade de planar no céu, poder comer as nuvens, e para os que estão lá embaixo lançar olhares como um belo aristocrata. Pássaros precisam de sombras minisculas para se refrescar, podem ficar sem gastar um pingo de energia ver tudo. Mas se repararem suas pernas são tão finas, parecem gravetos. Eles se movimentam com lerdeza no solo, são desacostumados a se oprimido pela gravidade. Malditos sejam.
Reza uma lenda que o vulcão Uiploc, vulcão escondido na Irlanda irá acordar e devastar tudo na terra e os únicos que sobreviverão será a espécie os homens-pássaro. Homens e mulheres com as pernas incrivelmente finas e curtas, mas com braços imensos, musculosas pitos que de tanta tração consegue vencer a gravidade e voar. Não era agora um homem voando com asas de cera, eram maquinas aéreas. E é claro eles matariam tudo por comida. Até o mais belo dos tucanos e os beijas que não beijam.
Comments
Mais uma vez viajo na maionese aqui.
Viver sempre nas alturas também não deve ser bom. É preciso estar em terra muitas vezes.
Abraços!