2º tentativa

Estava eu então deitado, nunca havia maquinado (é o que geralmente faço, infelizmente) sobre falar aquilo e quais as conseqüências daquilo; apenas queria falar, só isso. Pensei que nunca havia falado pra ninguém, assim ao vivo, antes rodeava minha cabeça e falava chorando na frente do espelho ou me machucando, ou ainda quando escrevia em alguma de minhas cartas suicidas. Mas desta vez queria muito falar, mas ao mesmo tempo achava ridículo. Então ensaiei três vezes, até que falei a quarta, em voz baixa, mas fui ouvido. O que veio a seguir não foi não de inesperado, ou melhor, eu sabia que a resposta não seria nada demais, nunca é; mas será que deveria ser?

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